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Gestão de Liderança e Pessoas

Maior erro da avaliação do funcionário do mês

Quem não gosta de ser reconhecido pelo seu desempenho, comprometimento e resultado? Toda pessoa deveria ter direito a isso.
Infelizmente muitos gestores acreditam que reconhecimento leva a altos custos, com tempo e premiações para operar o processo. Eles também estão certo por tudo isso.
Na ânsia de criar algum movimento de reconhecimento interno, muitas empresas e gestores aplicam ferramentas que surtem pouco ou nenhum efeito positivo na equipe.
Isso acontece porque a busca por informações, pesquisas e troca de experiências deixam de ser prioridades no processo do planejamento motivacional e de reconhecimento. A vontade acaba sendo maior que a lógica.
Ferramentas de controle simples, baseados na subjetividade e de aplicação rápidas tem um espaço grande na prática de reconhecimento, o maior erro dos gestores.
Uma ferramenta muito comum é o funcionário do mês. Geralmente acontece com uma votação de toda a equipe, com itens de comportamentos a serem avaliados, através de pontuações que gera no final a posição de cada pessoa na equipe. Quem possui a maior pontuação, “conquista” o mérito do funcionário do mês. Outra forma é a indicação do gestor de quem ele acha que “merece” tal classificação.
Um ponto em comum nesses dois formatos de aplicação da ferramenta é que ambas os resultados são altamente questionáveis. Uma sensação de injustiça, falta de critérios específicos, combinações de votos e até mesmo favoritismo são pontos críticos que interferem na qualidade do resultado. Se você assiste Big Brother pode entender melhor o que estou apontando.
Pois bem, vivemos no dilema “fazer ou não fazer, eis a questão”. É de extrema importância e relevância possuir ferramentas de reconhecimento na equipe, mas com um estudo de viabilidade técnica e emocional para evitar questionamentos, descredibilidade e até mesmo traumas na aplicação.
O grande custo é de realmente não possuir um sistema de reconhecimento efetivo e pautado em indicadores objetivos e com dados irrefutáveis, onde não há espaço para questionamentos emocionais ou de favoritismo individuais.
Na dúvida ou sem requisitos técnicos adequados, o melhor caminho é não fazer nada. Planeje-se com capacitações específicas, estudos, pesquisas e até mesmo auxílio de uma consultoria para lhe ajudar na formatação da melhor ferramenta para avaliação e reconhecimento da equipe.

Se você se encontra nesse momento, minha recomendação é procurar uma consultoria que facilite a entrega, seu tempo, seu esforço e que tenha um investimento justo para o momento e para a realidade do seu cartório.

Verifique a flexibilidade nas negociações, a competência técnica e resultados já obtidos com outros clientes com esse necessidade semelhante.

Se você ainda possui dificuldades, você pode se interessar pela nossa avaliação gestão de pessoas, para verificar seu planejamento, ações, programas e iniciativas para o desenvolvimento da equipe e de sua performance.

Fale conosco pelo telefone (11)97848-5776 ou thais@inspirequalidade.com.br

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Inspire Qualidade é um método de Incentivo, Treinamento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão das Organizações, de forma contínua e sustentada. Desde 2010 no mercado de telecomunicações e eletroeletrônicos e em 2013 atende Cartórios e organizações de todos os setores em todo o Brasil, conduzido pela especialista Thais Ribeiro.

Thais Ribeiro é Mestra em Consultoria e Gestão das Organizações pela Escola Superior de Justiça (UMSA – Buenos Aires/Argentina), Administradora e Especialista em Normas Técnicas para Sistemas de Gestão e Desenvolvimento Humano. Possui 20 anos de experiência na área de Sistema de Gestão Integrado para a Excelência Organizacional, desenvolvimento da Cultura, comportamento e mentalidade humana, gerenciamento de projetos e equipe, certificações e premiações na área da Gestão. Pós-graduada em Gestão, Inovação e Competitividade. Extensão em Propriedade Intelectual. Auditora Líder das normas ISO9001 (IRCA) e Gestão Integrada (ISO9001, ISO14001, OSHAS18001, ISO26001, ISO31001, ISO37001 entre outras) e Programas Setoriais. Atua como Examinadora em Prêmios da Qualidade em diversos segmentos. Profissional certificada em Segurança da Informação e Proteção de Dados e membro certificada da ANPPD. Empreteca, Coach, Programadora Neurolinguística e Hipnoterapeuta. Contato: thais@inspirequalidade.com.br

O que você precisa saber sobre Clima Organizacional

Ano novo, vida nova e você não sabe se seu ambiente interno e sua equipe acompanharam a mudança? Essa é a real importância do Clima Organizacional.
O significado de “Clima” vem de “atmosfera”; já o “Organizacional” vem de “empresa, ambiente, espaço”. Perante a isso, defino clima organizacional como o quanto o ambiente social interfere no desempenho de uma pessoa, de uma equipe.
É necessário entender quais as variáveis que causam comportamentos indesejáveis ou desejáveis nas pessoas. É como um quebra-cabeça que você vai montando para entender o cenário atual que se encontra.
Existe várias formas para medir essa percepção. As mais utilizadas são por pesquisas, entrevistas, questionários, dinâmicas.
A prioridade é entender como é a experiência, a vivência de cada um individualmente e em contato com o grupo. Entender as relevâncias comportamentais, éticas, morais e de perspectivas são itens imprescindíveis.
Negligenciar esse momento gera consequências impagáveis, como alta rotatividade, estresse, descumprimento de rotinas, fofocas, rispidez, mau atendimento entre outros pontos que torna o ambiente nada saudável para se trabalhar.
Pelo menos uma vez no ano, dedique o momento para avaliação do clima organizacional. Dedique estudo, pesquisas ou até mesmo investimento com consultorias para executar essa ação. Aqui o importante é servir como um canal de ouvidoria a sua equipe, permitindo uma ferramenta segura, confiável, sigilosa e que gera ações para corrigir problemas e trazer melhorias internamente.
Se for apenas para você saber se o ambiente está bom ou ruim e não fazer nada além disso, não faça. Um movimento como esse gera muita expectativa e dedicação das pessoas em um ambiente melhor. Frustrá-las será o maior erro que você fará internamente. Pense bem nisso!

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Verifique a flexibilidade nas negociações, a competência técnica, os resultados já obtidos. Realize um orçamento baseado na entrega final de um plano de ação para melhoria do seu ambiente interno.

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Fale conosco pelo telefone (11)97848-5776 ou thais@inspirequalidade.com.br

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Inspire Qualidade é um método de Incentivo, Treinamento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão das Organizações, de forma contínua e sustentada. Desde 2010 no mercado de telecomunicações e eletroeletrônicos e em 2013 atende Cartórios e organizações de todos os setores em todo o Brasil, conduzido pela especialista Thais Ribeiro.

Thais Ribeiro é Mestra em Consultoria e Gestão das Organizações pela Escola Superior de Justiça (UMSA – Buenos Aires/Argentina), Administradora e Especialista em Normas Técnicas para Sistemas de Gestão e Desenvolvimento Humano. Possui 20 anos de experiência na área de Sistema de Gestão Integrado para a Excelência Organizacional, desenvolvimento da Cultura, comportamento e mentalidade humana, gerenciamento de projetos e equipe, certificações e premiações na área da Gestão. Pós-graduada em Gestão, Inovação e Competitividade. Extensão em Propriedade Intelectual. Auditora Líder das normas ISO9001 (IRCA) e Gestão Integrada (ISO9001, ISO14001, OSHAS18001, ISO26001, ISO31001, ISO37001 entre outras) e Programas Setoriais. Atua como Examinadora em Prêmios da Qualidade em diversos segmentos. Profissional certificada em Segurança da Informação e Proteção de Dados e membro certificada da ANPPD. Empreteca, Coach, Programadora Neurolinguística e Hipnoterapeuta. Contato: thais@inspirequalidade.com.br

Dicas para um Programa de Qualidade

Ontem participei como congressista do maior evento Internacional de Compliance da área Notarial e Registral realizada pelo ICNR, pelo seu sócio diretor Dr. João Rodrigo de Morais Stinghen. Inclusive você pode adquirir o curso pelo link https://cicnr.com.br .

Fiz o melhor em um tempo tão curtinho para falar de uma temática tão importante ao lado de grandes titulares nomeados na classe pelo seu profissionalismo e qualidade e de tantas outras consultoras e consultores que fazem a diferença na área também.

Indiquei 10 dicas para iniciar um Programa de Qualidade ou para você que já possui e deseja aprimorar o seu sistema de gestão com mais qualidade de um ponto de vista que na minha experiencia de quase 10 anos na área notarial e registral principalmente com os cartórios do MT, que acredito ser importante você levar em consideração na leitura deste artigo.

As dicas são:

1. O Programa de Qualidade tem que ser uma persuasão para o consentimento coletivo. Nada que é feito obrigado gera um bom resultado. A pessoa que tem a vontade de iniciar o programa (seja ele o titular, substituto ou qualquer outra pessoa) deve conversar com a equipe, deixar claro as etapas, requisitos, a contribuição de cada um para o processo e o ganha-ganha gerado nessa jornada.

2. É preciso administrar expectativas. Um Programa de Qualidade gera muitos pensamentos, ilusões, uma projeção de futuro que tem que ser bem alinhado entre o Titular e a equipe. Quando se decide implantar o programa, as pessoas pensam que seus problemas serão resolvidos, serão contratadas mais pessoas para a área, serão trocados os computadores velhos, a estrutura irá melhorar, haverá confraternizações em datas comemorativas, elas serão reconhecidas de verdade e por aí vai… Se essas expectativas não forem atendidas ou sabiamente organizadas e entendidas por todos, dificilmente o programa dará algum resultado adequado. Por isso o programa da qualidade exige um mapeamento de riscos para inclusive não criar traumas e frustrações.

3. Um Programa de Qualidade vai além de papéis, procedimentos, check list ou cumprimento de requisitos. Ele é essencialmente uma gestão de emoções para gerar a qualidade de vida individual em prol dos resultados produtivos coletivos. Quando você faz uma pesquisa de clima com a equipe, você está ouvindo o que está debaixo do tapete, as raivas, frustrações, fofocas, inimizades, autoritarismo, rejeições, tristezas, angústias e por aí vai. Um procedimento não é apenas para organizar ou reduzir prazo zero. É para ouvir toda a equipe, entender a melhor forma de se fazer algo, envolver, treinar e dar autonomia para que todos saibam fazer da mesma forma, levando a equidade das operações ao seu maior nível possível.

4. Faça tudo de forma sincera, transparente, justa e com bom senso. As pessoas ainda não estão preparadas para isso. O programa deve ser implantando nessas bases e o reconhecimento nunca deve ser igual para todos e sim, da forma mais justa por aquilo que foi entregue por cada um. Lembre-se sempre: elogie em público e critique em privado.

5. O Programa de Qualidade é um espelho. A equipe é a cara do titular. Para alguns isso pode ser assustador, para outros uma grande alegria. Muito na equipe que te incomoda, irrita, critica ou julga está em você e precisa ser resolvido e vice versa. É uma questão que exige muita sabedoria, paciência, resiliência e preparação emocional para lidar com a verdade. Até porque nem tudo pode ser delegado, mas tudo tem que ser gerenciado, até mesmo a postura do titular.

6. Começar um Programa de Qualidade e não terminar, ou termina de qualquer jeito, ou só fazer no papel, só demonstra que como você faz uma coisa é como você faz todas as outras coisas. Marca uma reunião cancelar sempre, começa a descrever procedimento e esquece de terminar ou quer tanta perfeição que nunca termina. O programa da qualidade vem para alinhar esse processo para a entrega do 100% de cada indivíduo conforme a sua realidade. Uma análise sucinta das capacidades individuais deve ser empregada para desenvolver potencialidades, vivências e resultados e não somente procedimentos que podem ser burocráticos.

7. O Programa de Qualidade vem para direcionar as pessoas a fazerem o que elas já fazem da melhor forma possível. Mas alguém pode dizer: “estou trabalhando mais por isso! Ah eu preciso ganhar mais por isso!”. Não coleguinha, você só está fazendo as coisas do jeito certo de se fazer isso. O reconhecimento virá no próximo passo: da sua padronização de qualidade ou da sua entrega a mudança.

8. Mudança é a palavra chave do Programa de Qualidade. Se implantá-lo e nada mudar, algo muito errado foi feito. O Programa de Qualidade tem a missão de resolver problemas e a visão de aperfeiçoar a realidade, aprimorando processos, estrutura, qualificações e implantar inovações. Sem essa base instituída, você só tem um programa fantasma dentro do seu cartório.

9. O Programa de Qualidade exige uma análise adequada da LGPD e deve ter um termo adequado para isso. Guarda de documentos ou operacionalização dos processos com a identificação do colaborador, fotos que são postadas em redes sociais, comemoração de aniversários entre outros fatos que precisam se enquadrar na Política de Privacidade da Qualidade.

10. A abertura do Programa de Qualidade tem que ser um ritual. Assim como fazemos o “ano novo” em nossa vida, é preciso criar esses ritos de marco inicial dentro do cartório. Um bom slogan, ou um grito de guerra. Um propósito construído com a visão da equipe. Um logotipo com sentido baseado no propósito.  Kits de endomarketing  como camisetas, squize, agenda, mensagens personalizadas, ações motivacionais e com datas comemorativas, tudo isso faz parte do dos elementos fundamentais da cultura organizacional.

Por último, não menos importante, é a atenção plena ao comportamento e congruência daquilo que foi planejado com o executado. Isso se chama “Compliance na Qualidade”. Vai além de cumprir leis e normativas. São sinais de alerta que devem ser observados, controlados e tomadas ações corretivas quando pertinente. Vou exemplificar melhor o que quero dizer com isso: Por exemplo:

  • Envolver apenas um funcionário no treinamento como esse somente para cumprir a legislação
  • Escolher a mesma pessoa no cartório para ser responsável pela qualidade, pela LGPD ou pelo Compliance, ignorando a gestão de conflitos de interesses
  • Assinar e atualizar documentos, fazer treinamentos, na véspera da auditoria
  • Avaliar com critérios subjetivos o tal funcionário do mês ou avaliação da equipe
  • Colaborador recebe reclamações que não são levadas ao conhecimento da gestão ou não pontuadas nos controles da qualidade
  • Utilizar sistema de medição de produtividade que não seja totalmente automatizado e sim, as informações são imputadas por um humano
  • Fazer a pesquisa de clima apenas com alternativas fechadas sem espaço para pontuar problemas ou pior, fazer um assédio moral e psicológico para que as pessoas temam em falar a verdade
  • Estipular com autoritarismo a participação no Programa de Qualidade e no PQTA para ganhar o prêmio x.

Então te trago algumas reflexões agora:

  • Você cumpre realmente o Compliance com Qualidade?
  • Será que seu Programa está realmente integrado com a Qualidade?
  • Ou melhor, qual a verdadeira Qualidade imposta em seu cartório hoje?
  • Todo mundo quer mudança, mas quem é que realmente quer mudar?
  • Se não for agora, quando?

O importante é dar o primeiro passo na forma correta, independente do tempo que leve para adequar as pessoas para a qualidade.  Não importa a sua estratégia, alinhe comportamento com resultado. Atinja o nível adequado das premiações e certificações da qualidade em seu cartório de uma forma simples, humana e desenvolvendo etapas de gestão respeitando o seu tempo e crescimento sustentável.

Como diz Mario Sergio Cortella: “faça o seu melhor, na condição que você tem, enquanto não pode fazer melhor ainda!”

Mais cedo ou mais tarde, você despertará para a verdadeira essência da qualidade e vai entender que tudo é mudança de comportamento e mentalidade, também é gestão das emoções e do nosso ego. Todo o resto é consequência. Permita passar por essa vivência com significado e propósito, você entenderá na prática o que estou dizendo, se você conseguir implantar uma dessas dicas dentro do seu cartório, apenas umazinha, eu terei cumprido a minha meta de hoje.

Palavras finais

É preciso aprender a inspirar e ser inspirado. As boas práticas são disseminadas o tempo todo por quem faz acontecer a qualidade dentro dos cartórios. Sabe como é importante e expõe seus resultados. O reconhecimento é consequência e participar do PQTA é importante para a equipe e a sociedade.

Hoje me inspirei em tantas ideias e aperfeiçoamentos que irei começar a implantar na minha forma de trabalhar já na próxima semana com meus clientes. Quem participou das temáticas anteriores, sabem o alto nível e praticidade que os profissionais estão dispondo para todos. Isso se chama, maturidade de qualidade e agregação de valor. Em todos os momentos, aprendemos algo que podemos incorporar em nossa vida, em nosso trabalho. Isso é melhoria continua.

Por que qualidade é isso. É entrega. É fazer mais do que aquilo que se é pago para fazer. É inspirar pessoas a serem melhores com o conhecimento e vivência adquiridos na vida. É potencializar pessoas para gerar a maturidade adequada para entender cada momento, agindo de forma íntegra e congruente com aquilo que se espera fazer.

Como diz Cora Carolina: “Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.” Só entrega o melhor quem realmente vive aquilo que se diz.

Esse congresso é diferenciado e não é para qualquer um.

Eu entreguei um ingresso para cada um dos meus clientes, e estou muito contente pela participação de todos aqui. E como uma amante da qualidade, já vou sair daqui e verificar com todos eles a satisfação desse painel, até porque entrego o meu melhor em tudo o que faço para eles e eles me devolvem com as melhores ideias e sugestões para eu me aperfeiçoar cada vez mais. Cresço muito com todos vocês. A Qualidade é apenas o começo da jornada, nunca o fim. Lembre-se sempre disso. É fácil implantar Qualidade, difícil é mantê-lo!

Obrigada pela oportunidade Dr. Rodrigo e Dra. Samila. Contem sempre com a minha parceria e para você que acabou de ler esse artigo, estou disponível caso você tenha interesse em minha ajuda em seu cartório e para a melhoria da sua equipe.

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Inspire Qualidade é um método de Incentivo, Treinamento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão de Cartórios, de forma contínua e sustentada. Foi desenvolvido em 2013 e atende Cartórios e organizações de todos os setores em todo o Brasil, criado e conduzido pela especialista Thais Ribeiro, Fundadora e Consultora da Íntegra Soluções Empresariais.

Thais Ribeiro é Mestra em Consultoria e Gestão das Organizações pela Escola Superior de Justiça (UMSA – Buenos Aires/Argentina), Administradora e Especialista em Normas Técnicas para Sistemas de Gestão e Desenvolvimento Humano. Possui 20 anos de experiência na área de Sistema de Gestão Integrado para a Excelência Organizacional, desenvolvimento da Cultura, comportamento e mentalidade humana, gerenciamento de projetos e equipe, certificações e premiações na área da Gestão. Pós-graduada em Gestão, Inovação e Competitividade. Extensão em Propriedade Intelectual. Auditora Líder das normas ISO9001 (IRCA) e Gestão Integrada (ISO9001, ISO14001, OSHAS18001, ISO26001, ISO31001, ISO37001 entre outras) e Programas Setoriais. Atua como Examinadora em Prêmios da Qualidade em diversos segmentos. Profissional certificada em Segurança da Informação e Proteção de Dados e membro certificada da ANPPD. Empreteca, Coach, Programadora Neurolinguística e Hipnoterapeuta. Contato: thais@inspirequalidade.com.br

Cartório do Zero: um case prático de transição do 2º Ofício de Cuiabá

Desde que Dra. Niuara Borges tomou conhecimento sobre sua nomeação para o Cartório do 2º Ofício de Cuiabá, foram muitos planejamentos.

Não é nada fácil fazer a transição de um cartório. Ainda mais sendo de uma capital. São muitos detalhes para observar, analisar, selecionar e efetivar para iniciar a Gestão de um Cartório do Zero.

Quando fui comunicada deste Desafio, logo me prontifiquei a entrar o meu melhor. Planejamos as etapas em fases: Seleção e Contratação; Organização Estrutural; Treinamentos e Humanização; e Avaliação. Isso tudo foi realizado em 3 meses de atividade!

Com a realização do diagnóstico técnico, foram pontuados considerações pertinentes as boas práticas legais, de gestão e de qualidade, para a melhoria dos serviços prestados aos usuários e a capacitação dos colaboradores para uma conduta ética e de integridade. Foram desenvolvidas as ações no diagnóstico através de visitas técnicas presenciais guiada por:

– Avaliação das normas técnicas de gestão

– Avaliação do nível de atendimento, postura e comportamentos no trato ao cliente

– Avaliação da infraestrutura e adaptações gerais para facilitar a prestação dos serviços

– Avaliação da equipe interna e políticas introduzidas a Gestão de Pessoas e Compliance

– Avaliação da execução dos processos e operacionalidade do sistema interno

– Avaliação ao acesso e facilitados aos serviços a distância/online para os clientes

Assim, seria mais fácil em iniciar toda a transição. Vou falar com mais detalhes sobre as fases.

Seleção e Contratação: fiz o mapa do perfil desejado pela Oficial Titular, em cada posição, suas qualificações necessárias e enquadramento ao Plano de Carreiras estabelecido. Realizei toda a seleção através da plataforma do Inspire Qualidade, garantindo imparcialidade e objetividade no processo seletivo.  Primeiramente, foram dados os privilégios de seleção aos colaboradores em atividade no Cartório. Todos passaram pela seleção. Foram contratados mais de 70% dos ex-colaboradores. Logo depois, com as vagas ainda em aberto, foi conduzido o processo seletivo externo. Foram quase mil currículos recebidos em 4 dias! As seleções foram realizadas através de análise de currículo e entrevista pessoal. Os finalistas passaram por entrevista diretamente com a titular, para garantir o perfil desejado. Os benefícios foram melhorados e seguidos os padrões atuais de mercado, sendo: vale-transporte, vale-alimentação, plano de saúde e odontológico. No total, foram contratados 55 colaboradores e realizado o treinamento de integração de novatos, através do Regulamento Interno e de Conduta a equipe.

Organização estrutural: houveram várias mudanças significativas, a iniciar do layout até o sistema operacional, para fornecer a celeridade na execução dos serviços. A primeira tarefa foi desenvolver as filosofias principais para o Cartório (Visão, Missão e Valores). Foram adquiridos novos computadores e impressoras, troca do sistema ERP, painel de senha, troca das versões do sistema operacional, desenvolvimento de novo site institucional, desenvolvido um novo sistema de microfilmagens, novo sistema de telefonia, novos imobiliários, adicionado novos balcões e áreas de atendimento, instalação de totens de atendimento, novos bebedouros e melhoria no sistema de refrigeração. Para melhorias na área do atendimento, aumentou mais de 50% dos guichês de atendimento que consequentemente, refletiram em um aumento de 50% na quantidade de atendimentos diários pelo cartório. Além disso, foi implementado o sistema de senhas na entrada do cartório, através de uma triagem orientativa sobre quais serviços o cliente realmente precisa ser atendimento e um toten de atendimento customizado para os mais experientes. Foi implantado mesas para assinaturas de documentos em conveniência ao cliente no fundo da área da recepção. Foi aprimorado as ações de prevenção ao Covid perante a área do atendimento ao cliente, com delimitações de faixas e álcool gel para todos. Foi mantido o agendamento dos atendimentos durante os meses de novembro e dezembro.

Treinamento e Humanização: Foi realizado ainda um Treinamento de Integração para introduzir a nova cultura, diretrizes de conduta, mentalidade e comportamento na equipe, além dos treinamentos para utilização do novo sistema para acelerar o desenvolvimento do serviço e melhorar o atendimento ao cliente. Foi melhorado a área de descanso da equipe, com a compra de poltronas, televisão, ar condicionado, quadro de avisos e área do café. Implantado novos uniformes e entregue junto ao Kit do Novato, com squeeze, máscara e caneta personalizadas. Foram estabelecidas normas de conduta, política de atendimento ao cliente entre outros treinamentos para a melhoria da gestão, da equipe e do Compliance do Cartório. Foi implantado o Sistema de Indicadores de Processos, para visualização da Produtividade e Qualidade de toda equipe, monitorada pelos líderes. Foi incluído o novo chat RocktSpark para facilitar a comunicação com a equipe interna. Ações sociais motivacionais foram realizadas junto aos colaboradores na confraternização do final do ano, com a apresentação do grupo de “Orquestra, Balé e Coral Flauta Mágica”, um projeto único e especial.

Avaliação: Em menos de 3 meses já consegue observa as grandes mudanças dentro do Cartório, tanto pela equipe quanto pelos próprios clientes, tanto em sua estrutura, quanto na prestação dos serviços. A base da Gestão e Qualidade foram implantadas com sucesso. Mais de 95% das pessoas selecionadas, foram avaliadas e mantidas na equipe e com um bônus pela sua efetivação. Ainda há muitos desafios para serem resolvidos e aperfeiçoados. Com a implantação do Programa de Qualidade desde a sua posse, Dra. Niuara Borges deseja que a sociedade de Cuiabá consiga perceber melhorias na prestação dos serviços deste Cartório, de forma rápida, simples e com resultados tangíveis.

Nesse meio tempo, foi comemorado os 200 anos do Cartório do 2º Ofício de Cuiabá, onde o Inspire Qualidade não pode deixar de reconhecer este momento e produziu um Livro com a coleta de relatos da história deste Cartório. Uma obra que você consegue ter acesso via site www.2oficiocuiaba.com.br

O Inspire Qualidade trabalha de acordo com o perfil estratégico de cada Titular, sendo um mentor, seu “braço direito” nos momentos mais sensíveis, de desafios e também de reconhecimentos a toda a equipe do Cartório.

Fico imensamente grata e feliz por participar desta história. A jornada apenas começou… 

Se você é Titular de um Cartório e está em momento de transição ou de posse em seu novo cartório, ou talvez não tenha tanta experiência na análise de recrutamento e seleção e não sabe o que fazer com gestão e pessoas neste momento, fale comigo. Eu posso te ajudar!

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Inspire Qualidade é um método de Incentivo, Treinamento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão de Cartórios, de forma contínua e sustentada. Foi desenvolvido em 2013 e atende Cartórios e organizações de todos os setores em todo o Brasil, criado e conduzido pela especialista Thais Ribeiro, Fundadora e Consultora da Íntegra Soluções Empresariais.

Thais Ribeiro é Mestra em Consultoria e Gestão das Organizações pela Escola Superior de Justiça (UMSA – Buenos Aires/Argentina), Administradora e Especialista em Normas Técnicas para Sistemas de Gestão e Desenvolvimento Humano. Possui 20 anos de experiência na área de Sistema de Gestão Integrado para a Excelência Organizacional, desenvolvimento da Cultura, comportamento e mentalidade humana, gerenciamento de projetos e equipe, certificações e premiações na área da Gestão. Pós-graduada em Gestão, Inovação e Competitividade. Extensão em Propriedade Intelectual. Auditora Líder das normas ISO9001 (IRCA) e Gestão Integrada (ISO9001, ISO14001, OSHAS18001, ISO26001, ISO31001, ISO37001 entre outras) e Programas Setoriais. Atua como Examinadora em Prêmios da Qualidade em diversos segmentos. Profissional certificada em Segurança da Informação e Proteção de Dados e membro certificada da ANPPD. Empreteca, Coach, Programadora Neurolinguística e Hipnoterapeuta. Contato: thais@inspirequalidade.com.br

Maiores erros em currículo

Curriculum: 10 erros que você não deve cometer | Na Prática

Nessas últimas semanas, realizei um projeto de Recrutamento e Seleção para o Cartório do 2 Ofício de Cuiabá no projeto Cartório do Zero, ou seja, auxiliar em toda a gestão para a transição de interinidade nesses primeiros meses.

Meu desafio no momento foi analisar a equipe atual, aproveitando o máximo das pessoas para a nova gestão e realizar uma seleção externa. Além disso, realizar o treinamento introdutório para novatos e acompanhar o desempenho da nova equipe pelo período de experiência, para assim, iniciarmos a Jornada para a Excelência para o ano que vem.

Por isso resolvi criar este post dos muitos erros que verifiquei ao analisar currículos e que pode ajudar você a melhorar sua apresentação e estratégia ao desejar um novo trabalho neste tempo tão sensível que estamos vivendo.

Foram mais de 900 currículos recebidos, analisados um a um individualmente, seguindo os critérios abaixo de apontamento que fiz para ajudar você a entender como é esse processo de seleção de pessoas.

Maiores erros encontrados em Processo Seletivo

O maiores erros que encontrei são:

  • Não ler o descritivo da vaga – muitas pessoas não leem o descritivo da vaga, tornando seu currículo muitas vezes inválido ao processo. Se a vaga é para funções no cartório e você é da área de enfermagem, ciências biológicas, educador infantil ou qualquer área que não é similar ao direito ou a gestão, seu currículo já é reprovado no início.
  • Enviar currículo em nome de outra pessoa – com a lei geral de proteção de dados, sua credibilidade cai e a segurança e idoneidade no processo são anulados já de início na seleção. Se for enviar um e-mail, envie pelo seu e-mail próprio, nada de pedir favor as pessoas.
  • Enviar o currículo em formato desconhecido ou através de link – neste universo de fraudes e vírus, nenhum documento enviado fora do formato word ou pdf não deve ser aberto, como forma de segurança a gestão. Vi muitos curriculos em link nas nuvens ou digitalizado com o currículo totalmente amassado. Logo, se você enviou fora desses formatos, foi desclassificado de imediato.
  • Dados pessoais desnecessários – conforme a lei geral de proteção de dados e do aviso de privacidade determinado para o processo seletivo, foi deixado claro a minimização dos dados pessoais para o envio de currículos. Somente dados como nome, e-mail, telefone, experiência profissional, escolaridade e cursos importantes devem ser inseridos no currículo, nada além. Na próxima, muitos serão reprovados de imediato.
  • Cuidado ao relatar sua experiência – muitos não inserem o período correto de trabalho (mês/ano) e sempre o primeiro deve ser sua última experiência. Relate seus resultados, o que você aprendeu, o que você fazia, deixe claro sua experiência e conquistas naquele trabalho.
  • Enviar e-mail sem assunto ou apresentação geral – sempre coloque no assunto qual a vaga que você pretende e faça um resumo geral das suas competências no e-mail e o porquê você deseja tanto a vaga. É o momento de você conquistar o recrutador. Se for preciso, coloque seu currículo no corpo do e-mail para facilitar toda a análise.
  • Nomeie seu arquivo com seu nome e sua vaga – é bem confuso ou difícil de entender currículos enviado como “C2353r353” ou “lili-linda”. Cuidado, você está sendo avaliado em todos os pontos!
  • Utilize seu e-mail de forma clara e específica – evite possuir e-mails para contatos profissionais como jkdsr@gmail.com ou v2242@gmail.com Geralmente podem ser confundidos como spam ou vírus. São reprovados imediatamente!
  • Nunca coloque seus documentos pessoais no currículo!
  • Nunca, nunca deixe contato de outras pessoas como referência em seu currículo! Com a lei geral de proteção de dados, você pode ter grandes problemas e ser reprovada de imediato na análise geral!
  • Nunca faça autoavaliação e autoelogios. O ego só te atrapalha neste momento. Muitas pessoas colocaram que eram pontuais e foram chamadas para a entrevista e simplesmente não compareceram ou insistiram numa segunda chance. Game Over!
  • Preste bem atenção ao formato e estrutura de seu currículo – cuidado com letras muito grandes. Um bom currículo deve ser feito em apenas uma página, com um design atraente, clean, claro e objetivo. Menos é mais!
  • Para finalizar, revise, sempre! Erros de português são terríveis!

Espero que essas dicas possam te ajudar em seu novo processo seletivo!

Se você é um Cartório e precisa de ajuda na avaliação geral da sua equipe, está em momento de transição ou de posse em seu novo cartório, ou talvez não tenha tanta experiência na análise de recrutamento e seleção e não sabe o que fazer com gestão de pessoas neste momento, fale comigo. Eu posso te ajudar!

Encontre seu Ikigai

Na cultura de Okinawa, Japão, há um conceito muito simples e profundo, com infinitas camadas, conhecido como ikigai (生き甲斐). Em uma tradução aproximada, significa “razão de viver”.

Também tem sido traduzido, de maneira bem livre, como “razão pela qual você se levanta de manhã”.

O conceito Ikigai começou desde o período Heian (794 a 1185) – talvez muito antes.

O ideograma [甲] vem de concha ou carapaça que era algo muito valioso no passado. Entretanto, o ideograma [斐] significa literalmente bonito, florido ou estampado.

Alguns afirmam que a longevidade dos japoneses tem forte relação com o conceito de Ikigai.

De acordo com a tradição japonesa, todos possuem um ikigai (ou propósito de vida) bastante óbvio. Entretanto, a maioria das pessoas não conseguem encontrar esse propósito de vida ou não vivem de acordo com ele.

Vamos considerar que qualquer atividade que desenvolvemos pode cair em um desses quatro grandes conjuntos: (i) aquilo que amamos, (ii) aquilo que fazemos bem, (iii) aquilo do que o mundo precisa, e (iv) aquilo que te pagam para fazer. Esses conjuntos têm diferentes interseções entre si. As interseções são a sua paixão, a sua missão, a sua profissão e a sua vocação.

Pode haver uma atividade que você ame e faça bem; se você descobrí-la, saiba que essa é a sua paixão. Outra atividade você faz bem e é rentável; essa é a sua vocação. Em alguns casos, há uma atividade que você e ama e da qual o mundo precisa; essa é a sua missão. E, por fim, quando o mundo precisa de uma atividade, está disposto a pagar por ela e você está disposto a realizá-la, essa é a sua profissão.

Contudo, para viver uma vida plena, ou seja “encontrar a si mesmo”, o ideal é conseguir colocar a principal atividade que você desenvolve na interseção dos quatro conjuntos. Esse é o ikigai.

Como encontrar seu Ikigai

Para encontrar o seu Ikigai, você precisará olhar para o seu interior e refletir sobre o que você ama, quais valores você carrega consigo, qual atividade você faz com tanto prazer que nem percebe o tempo passar…

Para isso, posso indicar os pontos a seguir:

a) Faça uma reflexão sobre si mesmo

Para começar, uma reflexão sobre si já é um bom caminho. Se você não tem ideia de como fazer essa reflexão, algumas perguntas poderão te ajudar nessa empreitada:

  • O que você ama fazer?
  • No que você é bom?
  • No que o mundo precisa de você?
  • Pelo que você pode ser pago?

Encontrando um ponto em comum, onde houver harmonia entre todos esses pontos, você saberá o seu Propósito.

b) Pontos chave que poderão te ajudar

Muitas vezes, encontrar as respostas para essas perguntas não é algo tão fácil assim, então existem alguns pontos chave que poderão ajudar na descoberta, são eles:

  • Pare de atuar no piloto automático: constantemente pergunte a si mesmo se o que você faz lhe traz felicidade.
  • Não se compare a ninguém, não deseje ter o mesmo que os outros: Você é a sua própria referência.
  • Todos nós temos talento: todos nós temos algum tipo de habilidade excepcional que nos diferencia dos outros e que devemos aproveitar. Qual é a sua?
  • Sinta o Ikigai aqui e agora: aprenda mais com você mesmo.
  • Quais são suas atividades diárias que te levam a continuar investindo o seu tempo para fazer cada vez melhor?
  • Conscientize-se: muitas vezes, viver de acordo com o nosso Ikigai também significa deixar de lado uma grande parte do que nos rodeia. Devemos nos conscientizar de que é algo que exigirá de nós muita coragem.
  • O Ikigai é o oposto da passividade ou do conformismo: Ele exige muito de você e o faz se sentir vivo, livre e cheio de energia, independentemente da sua idade ou do seu estado físico, porque acima de tudo, é um estado mental.
  • Somente saber o que é Ikigai não importa: Coloque-o em ação!

E depois disso…

c) Crie o seu próprio diagrama

Diagrama Ikigai

Como podemos ver, o diagrama do Ikigai é composto pelas seguintes esferas:

  • O que você ama
  • O que você é bom
  • O que você pode ser pago para realizar
  • O que o mundo precisa

As intersecções dessas esferas, mostram mais profundamente sobre seus ideais:

  • O que você ama + O que você é bom = Paixão
  • O que você é bom + O que você pode ser pago para realizar = Profissão
  • O que você pode ser pago para realizar + O que o mundo precisa = Vocação
  • O que o mundo precisa + O que você ama = Missão

Qualquer atividade que fazemos está em um desses conjuntos e o Ikigai está no centro, é a junção de todas. Conseguindo encontrá-lo, além de obter sucesso nos negócios, você ainda vive com mais qualidade e melhor, pois estará satisfeito e feliz.

d) Realizando os passos

  1. Leve de 30 a 60 minutos para refletir sozinho, com um caderno e uma caneta.
  2. Esboce o diagrama de Ikigai e rotule cada círculo.
  3. Passe de 5 a 10 minutos em cada um dos quatro círculos, refletindo e anotando as ideias mais fortes que vêm à mente para cada pergunta.
  4. Depois de fazer anotações para cada círculo, tente escrever uma única frase que exprima seu Ikigai: a intersecção das quatro áreas. ** Não precisa ser conciso, gramaticalmente correto ou polido! **
  5. Reflita sobre o que você escreveu.
  6. Compartilhe com alguém próximo a você. Considere o quão bem alinhado o resultado do seu Ikigai está com sua vida profissional hoje.
  7. Finalmente, se você descobrir que há desalinhamento entre seu Ikigai e sua vida profissional atual, desafie-se a dar um pequeno passo ousado imediatamente.

As vantagens de um negócio alinhado ao seu Ikigai

Ter um negócio alinhado ao seu Ikigai é a chave para o sucesso. Sucesso aqui, não deve ser apenas visto como ganhar muito dinheiro ou enriquecer em pouco tempo. Sucesso nesse sentido, significa trabalhar naquilo que ama, trabalhar em algo que esteja alinhado à nossa essência, aproveitando ao máximo as nossas capacidades e como consequência, garantindo a satisfação de outras pessoas também.Yin Yang

Encontrar o equilíbrio entre as áreas é o caminho para ter êxito nos negócios e viver melhor.

Trabalhar com satisfação aumenta a nossa auto-estima e melhora o nosso humor. Com isso, nosso sistema imunológico torna-se mais forte, nos distanciamos das doenças e passamos a viver mais e melhor.

Qual o nível da tomada de decisões dos lideres?

Em pouquíssimas atividades as pessoas têm tanta experiência quanto na tomada de decisões. Tomamos dezenas, talvez centenas de decisões por dia.

Dado o bombardeio de informações e a quantidade de solicitações no mundo atual, praticamente todo ser humano pode se orgulhar de ser um especialista em decisões. De fato, pouquíssima gente considera que tenha o que aprender nesse campo. Infelizmente, nem sempre nossa opinião sobre nós mesmos condiz com a realidade. A experiência ensina muito, mas é má professora: custa caro e nos inculca maus hábitos junto com os bons. 

Executivos, em especial, crêem ser decisores decididos e decisivos. Afinal de contas, não é o mundo empresarial um campo de decisões por excelência, e decisões postas à prova pelo mercado? O que é gestão, senão analisar situações, estudar possibilidades, fazer escolhas e implementá-las? O que é a empresa, senão um local onde impera a racionalidade, em prol da produção de bens e da prestação de serviços?

Sob essa perspectiva, os processos de decisão no mundo corporativo deveriam ser simples, objetivos, eficientes. Mais uma vez: infelizmente, nem sempre os mitos em que acreditamos condizem com a realidade.

É o que indicam vários estudos sobre processos de decisão, como os exemplos a seguir: Metade das decisões tomadas nas empresas fracassa.

Este é o resultado de duas décadas de pesquisas do professor Paul Nutt, do Fisher College of Business, da Universidade de Ohio. Nutt estudou mais de 400 decisões de executivos dos Estados Unidos e do Canadá sobre lançamento de produtos, compra de equipamentos, contratações, política de preços, atendimento etc. As conclusões dele são uma pedrada na imagem dos executivos como grandes decisores.

Nutt percebeu que as melhores táticas de tomada de decisão são as menos usadas. Além disso, constatou que o processo formal de tomada de decisões raramente é seguido. Os administradores costumam pular direto para as conclusões e tentar implementá-las. Isso os faz limitar a pesquisa de dados, considerar poucas alternativas (na maioria das vezes, uma só) e prestar pouca atenção nas pessoas afetadas por suas decisões.

63,4% das decisões de executivos são tomadas pela fuga do problema, segundo pesquisa com 2 476 gerentes de 21 empresas japonesas, feita por Nobuo Takahashi, professor de administração da Universidade de Tóquio. Decisão por fuga é quando o responsável demora tanto para agir que o problema se resolve sozinho – para o bem ou para o mal. Esse método se opõe à decisão por resolução (a típica, nas teorias clássicas) e à decisão por previsão (quando se engatilha a solução como precaução para um possível problema).

Para gerentes que têm entre 30 e 39 anos, supostamente a fase mais enérgica da carreira, a taxa de decisões por fuga sobe para 83,2%, segundo o estudo. As informações que as empresas buscam com maior afinco são as menos aproveitadas na hora de tomar a decisão, segundo a administradora brasileira Valéria Noguti, em sua tese de mestrado pela USP.

No estudo do processo de desenvolvimento de novos produtos e serviços em 11 empresas, ela concluiu que a busca por informação recorre, pela ordem, às seguintes fontes: consumidores ou clientes, experiência dos funcionários, outros projetos da empresa e concorrentes. Mas, na hora de aproveitar as informações, a ordem de importância das fontes se altera para: experiência dos funcionários, sistemas de informação da empresa, concorrentes e, por último, consumidores ou clientes. Ou seja, há um descasamento entre o processo formal de tomada de decisão e como a decisão efetivamente ocorre. “A intuição é responsável pela definição da escolha final em grande parte das decisões corporativas, porém a maior parte dos entrevistados citou que a empresa valoriza mais os dados que a experiência das pessoas”, escreveu Noguti.

Metade das atividades diárias de executivos-chefes de grandes empresas dura menos de 9 minutos, e apenas 10% excedem 1 hora, afirma o guru de administração Henry Mintzberg, da Universidade McGill, em Montreal, que acompanhou a rotina de cinco CEOs americanos. Da mesma forma, um estudo com 160 gerentes britânicos concluiu que eles trabalhavam mais de meia hora seguida apenas uma vez a cada dois dias. “Nenhuma evidência apóia o mito de que o executivo é um planejador sistemático e reflexivo”, afirma Mintzberg. Para ele, o mais correto é dizer que os gerentes passam o tempo todo reagindo às pressões do cotidiano.

Os executivos gastam entre 66% e 80% do seu tempo em conversas, diz Mintzberg, no livro Mintzberg on Management (Mintzberg fala sobre gestão), citando dois estudos britânicos. Na sua pesquisa com cinco presidentes de empresa, eles responderam apenas 2 dos 40 relatórios que receberam em cinco semanas. “Ao contrário do mito de que executivos adoram informações padronizadas obtidas com sistemas formais de coleta de dados, estudos sugerem que eles apreciam muito mais a informação leve, especialmente fofocas e especulações”, afirma Mintzberg.

Os executivos não enxergam o problema, eles propõem uma solução. Tanto na observação da rotina de executivos quanto em experiências em que lhes apresentava casos para resolver, o professor Michel Fiol, da École des Hautes Études Commerciales (HEC), uma das mais renomadas escolas de administração da França, observou que eles raciocinam primeiramente em termos de solução e só então é que tratam de encontrar um “problema” em que ela se encaixe. “Os executivos diagnosticam o problema. Mas, quando fazem isso, é porque já têm a solução”, diz Fiol. É exatamente o caminho inverso do que dita a teoria clássica de tomada de decisões. “Essa mentalidade de solução se materializa sobretudo como uma grande confusão entre o que sejam a situação, o problema, as causas, as manifestações, os sintomas, as soluções…”, diz Fiol, no que será um dos capítulos do livro La Formation des Dirigeants a-t-elle un Sens? L Apport de la Recherche (A formação dos dirigentes tem um sentido? O que diz a experiência).

Decisões em grupo, em vez de atenuar extremismos e diluir o risco, tendem a enxergar menos perigos. Em geral, grupos apresentam comportamento de risco maior do que as preferências de seus integrantes fariam supor. Vários estudos identificam o fenômeno da “polarização”: as discussões costumam potencializar a visão predominante dentro do grupo. Isso torna as decisões coletivas ainda mais suscetíveis às armadilhas de tomada de decisão.O risco é maior nos grupos mais coesos, que tomam decisões secretas, sujeitos a estresse e sob uma liderança forte – justamente o caso da maioria dos grupos de direção das empresas. Neles, as pessoas são mais propensas a ter autocensura (as vozes discordantes têm medo de parecer ridículas ou atrasar o trabalho), há uma forte pressão para atingir o consenso rapidamente, misturada com uma ilusão de invulnerabilidade (quanto mais sucesso tiver o grupo, maior o risco de achar-se invencível) e uma tendência a estereotipar situações.

“O caso mais famoso de pensamento de grupo é o desastre da nave espacial Challenger, que explodiu ao ser lançada, em 1986”, diz Abraham Yu, que ensina análise de decisões na pós-graduação de administração da USP. A pressão pelo resultado e o consenso exagerado fizeram com que eles não prestassem atenção nos sinais que alertavam para o perigo. Cada um dos estudos citados acima representa um baque no mito de que as empresas seguem um modelo racional e criterioso para escolher seus caminhos. Isso não significa que o processo de decisão esteja condenado desde o início a uma tomada de posição intuitiva.“Certamente a intuição tem suas vantagens”, diz o professor de análise de decisões Paul Thagard, do departamento de filosofia da Universidade de Waterloo, em Ontário, no Canadá. “Uma delas, óbvia, é a velocidade.

Outra é que as decisões levam em conta o que realmente importa para você. Uma terceira vantagem: a decisão assim tomada leva diretamente à ação.” Num estudo com 60 diretores de empresas dos Estados Unidos, feito pela consultora Monica Miller e pela professora de administração Lisa Burke, da Universidade da Louisiana, 47% disseram usar a intuição “com freqüência”, 30% “às vezes” e 12%, “sempre”. Pesquisadores dizem que altos executivos são obrigados a confiar mais na intuição, porque as decisões que tomam são mais conceituais e eles geralmente lidam com situações únicas, em que não há muitos dados para orientação. Mas confiar na intuição é problemático. “Uma opção pode parecer atraente porque não consideramos outras. Podemos sentir uma atração irresistível por uma opção que nos viciou – e nos impede de satisfazer outros desejos. A decisão intuitiva pode se basear em informações não acuradas ou irrelevantes. Finalmente, ela se torna um problema em situações de grupo: como justificá-la?”, diz Thagard. Ainda mais do que isso: decisões baseadas na intuição podem ser incoerentes.

Num estudo americano, psicólogos mostraram 96 radiografias de estômago a 5 radiologistas e pediram que eles avaliassem a presença ou não de úlcera. Uma semana depois, mostraram-lhes as mesmas radiografias, em ordem diferente. As opiniões mudaram de uma semana para outra, dependendo do médico, entre 8% e 40% das vezes. A intuição pura está de um lado do espectro do processo de tomada de decisões. Do outro lado está a análise absolutamente racional das alternativas, a comparação com critérios previamente estabelecidos e a escolha daí decorrente. Os dois opostos têm uma característica em comum: não existem na vida real. Mesmo a mais pura das intuições tem de se basear em informações racionais – por menos explícito que seja o conhecimento do decisor.

Quanto à análise racional, o americano Herbert Simon, pesquisador de tomada de decisões nas organizações, ganhou um Prêmio Nobel de economia em 1978 por estudos do final da década de 50, em que demonstrava o princípio das limitações à racionalidade. Estudiosos do campo aberto por ele afirmam que, no mundo real, é impossível coletar todas as informações, considerar todas as conseqüências ou mesmo esclarecer todas as preferências. Em vez de considerar todas as alternativas, os decisores tipicamente consideram apenas algumas, e não as analisam simultaneamente, mas uma de cada vez.

Na prática, não calculam a “melhor ação possível”, e sim uma ação que seja “boa o bastante”. O fato de haver limitações – e muitas – não significa que não se deva tentar tomar decisões da forma mais racional possível.

Na última década, foram desenvolvidos vários programas de computador que facilitam a análise de alternativas, dão-lhes peso relativo (mesmo que tenham avaliações subjetivas) e calculam a opção mais vantajosa. “Análises que, há 15 anos, levaríamos semanas para fazer, hoje podem ser feitas em dias”, afirma Ronald Howard, professor do departamento de sistemas de engenharia econômica da Universidade Stanford e sócio da consultoria Strategic Decisions Group.Mas mais importante do que os programas com modelos matemáticos pesados é entender o que se está fazendo. “O software ajuda, mas tem de entender do que se trata um processo de decisão. Se não, é pior do que ser intuitivo: o sujeito pode achar que está tomando uma decisão racional, mas está se entregando ao acaso”, diz Abraham Yu, da USP.

É aí que entra o bê-á-bá das teorias normativas de decisão. Há, principalmente nos Estados Unidos, um sem-número de métodos para tomada de decisão. Mudam os autores, mas o passo-a-passo recomendado é mais ou menos o mesmo:

1) Defina o problema, o propósito geral da decisão;

2) Identifique os critérios que você vai usar para avaliar as alternativas, ou seja, estabeleça as metas que quer atingir;

3) Dê peso aos critérios, ordenando suas metas por importância;

4) Busque informações que gerem alternativas de solução;

5) Dê nota às alternativas, segundo os critérios; e

6) Calcule a melhor alternativa.

“Esses itens são todos óbvios, mas a minha experiência é que as pessoas se confundem”, diz Yu. “A teoria normativa não é só um modelo matemático. Tem uma arte de enquadrar o problema, que é a coisa mais importante.” Por falta dessa arte é que a maioria dos conselhos de administração e diretorias de empresa se perde em discussões inócuas. “Nas reuniões nas empresas, é comum não estarem as pessoas que deveriam decidir. Vão os que têm mais status”, diz Thomaz Wood Jr., consultor de estratégia e professor da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo.

“A maioria das reuniões também não tem locação de tempo para as discussões. Os executivos ficam horas falando, sem ouvir um ao outro. No final, sobram 10 minutos para resolver uma pauta de 15 itens”, diz Wood. É claro que não basta seguir o passo-a-passo.

A teoria normativa indica a direção em que o decisor quer ir, mas há inúmeros obstáculos no caminho. É importante conhecê-los, não para invalidar o processo mas para se precaver. Alguns desses obstáculos estão citados nos quadros ao longo desta reportagem. Há vários outros, muitos de origem psicológica. Por exemplo: “Decisores procuram informações, mas eles vêem o que esperam ver e não prestam atenção ao inesperado”, diz o sociólogo James March, professor de gestão na Universidade Stanford e autor do livro A Primer on Decision Making (Introdução à tomada de decisões).

Outro exemplo: decisores têm uma tendência a coletar quilos de informações apenas para sentir-se mais seguros da escolha que fizeram no primeiro momento. “A confiança aumenta com o acréscimo de informações, embora a acurácia em geral não fique mais elevada”, diz March. Para lidar com todas as armadilhas no processo de tomada de decisão, não há outro meio a não ser ficar atento e tentar compensar a tendência a incorrer em vícios de pensamento. A começar, talvez, pela sua personalidade. “Cada pessoa inicia o processo de decisão por um ponto diferente”, diz João Mendes de Almeida, da consultoria de recursos humanos DBM.

“Um tipo afetivo sempre pensa primeiro no impacto da decisão sobre as pessoas. O reflexivo analisa o quadro geral antes de mais nada. O racional tenta dar conta de dados objetivos. Um pragmático tende a ir direto para a implementação. É importante a pessoa conhecer suas características, para compensar o viés que naturalmente tem para olhar um problema.” Com grupos acontece algo parecido. “Se o processo de decisão fosse totalmente racional, a configuração de indivíduos nos subgrupos mudaria a cada item a ser decidido. Mas, na maioria das vezes, as coalizões são estáveis”, diz Jack Wood, professor de comportamento organizacional do IMD, a escola suíça de administração e negócios, com sede em Lausanne.

Para Wood, uma rápida medida da racionalidade das decisões do grupo é quão livremente seus membros trocam de filiação. “Decisões em grupos de coalizões fixas são menos sobre o assunto que está na mesa do que sobre assuntos que estão debaixo da mesa”, afirma. “E o que opera debaixo da mesa são estruturas emocionais.” Todas essas regras e cuidados têm o sentido de buscar o melhor resultado possível em cada problema. Dentro dessa lógica, decidir é avaliar conseqüências.

Há, porém, uma segunda forma de entender o processo de decisões: como uma lógica de aprendizado de comportamentos e apropriação de identidade. Segundo essa teoria, o processo mental pelo qual passa um decisor não é de avaliação de alternativas, mas sim de reconhecimento da situação (“o que está acontecendo?”), caracterização da identidade (“que tipo de pessoa sou, ou que tipo de organização é esta?”) e cumprimento de regras (“o que uma pessoa como eu faz numa situação como esta?”).

“Durante o processo de tomada de decisões, os executivos desenvolvem e comunicam sentido não apenas sobre a decisão mas também sobre verdades, moral e comportamentos aceitáveis. Eles elaboram uma linguagem e descrevem como as ações podem ser explicadas e justificadas. Eles designam e definem os valores individuais. Assim, o processo afeta os princípios e a auto-estima dos indivíduos e da organização. Ele ajuda a moldar e a sustentar a ordem social.”

Ou seja, uma decisão nunca é apenas uma decisão. Mais que isso, qualquer processo de decisão carrega em si uma contradição: para tomar boas decisões, é preciso ter mais conhecimento. O problema é que o conhecimento é um processo que costuma gerar dúvidas a um ritmo mais rápido do que fornece respostas. É de sua natureza enxergar cada vez mais complexidade nas situações. Tomar decisões, ao contrário, requer clareza, foco e confiança.

Não é à toa que os ignorantes costumam ser bem mais decididos que os sábios. Achar o ponto ótimo entre conhecimento e ação é uma espécie de gestão do próprio processo de decisão. Você quer dar conta da realidade da melhor maneira possível, mas não a ponto de paralisar o processo. Em algum momento, é preciso pôr um ponto final.

Fonte: Exame

Retirado do site: https://intellicom.com.br/2016/06/07/voce-sabe-tomar-decisao/

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Inspire Qualidade é um método de Incentivo, Treinamento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão de Cartórios, de forma contínua e sustentada. Foi desenvolvido em 2013 e atende Cartórios e organizações de todos os setores em todo o Brasil, criado e conduzido pela especialista Thais Ribeiro, Fundadora e Consultora da Íntegra Soluções Empresariais.

Thais Ribeiro é Mestra em Consultoria e Gestão das Organizações pela Escola Superior de Justiça (UMSA – Buenos Aires/Argentina), Administradora e Especialista em Normas Técnicas para Sistemas de Gestão e Desenvolvimento Humano. Possui 20 anos de experiência na área de Sistema de Gestão Integrado para a Excelência Organizacional, desenvolvimento da Cultura, comportamento e mentalidade humana, gerenciamento de projetos e equipe, certificações e premiações na área da Gestão. Pós-graduada em Gestão, Inovação e Competitividade. Extensão em Propriedade Intelectual. Auditora Líder das normas ISO9001 (IRCA) e Gestão Integrada (ISO9001, ISO14001, OSHAS18001, ISO26001, ISO31001, ISO37001 entre outras) e Programas Setoriais. Atua como Examinadora em Prêmios da Qualidade em diversos segmentos. Profissional certificada em Segurança da Informação e Proteção de Dados e membro certificada da ANPPD. Empreteca, Coach, Programadora Neurolinguística e Hipnoterapeuta. Contato: thais@inspirequalidade.com.br

Por que você tem medo de tomar decisões?

4 erros que (quase) todo chefe comete ao tomar decisões | Exame

Mais de 95% das pessoas tem medo de tomar decisões em suas vidas. Isso é porque todo o processo de decisão tem um tipo de dificuldade, algum tipo de conflito para poder fazer a sua escolha.

 Lidamos com desafios familiares, ciladas emocionais, exigências profissionais, expectativas dos relacionamentos e tantas outras questões…

Tudo que envolve relações humanas é complexo e exige de nós articulações entre as quatro inteligências: QI (cognitiva), QE (emocional), QA (atitudinal) e QS (espiritual).

Talvez quando você fazia uma pergunta ou fazia um comentário em casa, com seus pais te criticavam, ou te xingavam ou riam de você ou talvez isso aconteceu na escola, com seus amiguinhos que riam e faziam chacotas de você constantemente, criando um trauma e isso fez que você não quisesse mais se expor.

O sinal de alerta é acionado porque talvez em sua história de vida tomar uma decisão estivesse relacionado com muito sofrimento. Ou aqueles que tiveram uma educação muito rígida, inflexível e controlada por regras, não eram permitidos enquanto crianças a fazerem suas próprias escolhas, já que seguir as normas e regras era pré-requisito.

Ou seja, tornaram-se crianças inseguras e com um fraco repertório comportamental nesse sentido, além de não se apropriarem da criatividade como benefício enriquecedor na resolução de problemas.

Preferem não tentar nada por medo de errar. Não gostam de tomar decisões. Permitem que outras pessoas assumam o risco ou a responsabilidade em seu lugar. Você simplesmente perde a chance de ser líder, de ter uma oportunidade melhor, de ter um emprego melhor.

Compreender o motivo real deste fator limitando em sua vida é um divisor de águas. A boa notícia que isso tudo pode ser transformado, mudado, aprendido e modificado.

Você pode procurar um tratamento terapêutico, começar a se permitir a tomar pequenas decisões no trabalho, a participar de grupos na equipe mesmo como ouvinte para entender a dinâmica e atuar como executor de tarefas, participar de grupos sociais da comunidade, pode iniciar dando uma ideia na caixa de sugestões.

Empodere-se que você pode decidir por você. Richard Branson, empresário inglês, um dos homens mais ricos e admirados do mundo, ensina as quatro regras básicas para se tomar decisões que vou passar para você e te ajudar em seus primeiros passos:

A primeira regra de Branson é: Não haja por impulso. Não tome decisões emocionais. Como a neurociência comprova, reagimos à imaginação carregada de emoção, como se aquilo fosse verdade. Devemos esperar 48 horas para decidir sobre algo quando esse algo nos tira do sério.

A segunda regra é: Leve em consideração todas as desvantagens. Antes de tomar qualquer decisão, leve em consideração tudo o que poderia dar errado. Pense nas consequências.

 A terceira regra é: Tenha uma visão geral do todo. Avalie o maior número de opções e variáveis. Solucione problemas. Amplie sua visão e suas respostas no todo. Quanto maior a sua visão, maior o seu poder de decisão.

A quarta regra é: Cuide das suas desvantagens. Todos temos fragilidades, nossas fraquezas e temos que cuidar de cada detalhe para que isso não interfira em nossas decisões, nos prejudicando. Tenha consciência delas, elimine ou reduza suas desvantagens no máximo possível antes de tomar qualquer decisão.

Essas dicas são para ajudar você a tomar melhores decisões em sua vida!

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Gestão por Meritocracia, é possível?

Resumão 3% | Nerd Café

Esse fim de semana, finalizei o seriado brasileiro chamado 3% que está disponível no Netflix, umas das séries mais vistas nos EUA e bem avaliadas em mais de 190 países. Em 3%, conta a história de poucas pessoas restaram no mundo, o qual se tornou palco de miséria e pobreza.

Entretanto, a população se uniu e juntou todos os recursos naturais em um único lugar, o Maralto. Mas pouquíssimas pessoas poderiam viver nele. A solução, então, é um processo seletivo para a moradia.

Esse processo é realizado com jovens de 20 anos, onde apenas 3% das vagas são preenchidas. Testes de aptidão física, mental, psicológica e de todos os formatos possíveis são aplicadas para poder selecionar os melhores e mais qualificados para esse lugar.

Após o Processo, os aptos a viverem no Maralto são colocados em uma posição superior aos demais. Assim, geram-se desigualdades e conflitos entre os que estão dentro e fora do local.

O seriado trás algumas reflexões principalmente sobre o processo de seleção e meritocracia, autoritarismo, liderança e trabalho em equipe e que eu quero compartilhar com você algumas perguntas para você pensar também:

  • Será que conseguimos agir com imparcialidade na criação dos requisitos desses processos?
  • O processo em si é justo?
  • Criar um processo já não é uma maneira de segregar e desnivelar pessoas?
  • Criar requisitos já não pode ser considerado uma forma de desigualdade e criar conflitos seletivos?
  • A pessoa que faz o processo é preparada emocionalmente para ser imparcial?
  • Todas as pessoas têm a mesma chance?
  • Cada um tem o lugar que merece?
  • Todos dão o máximo de si no processo?
  • Que tipos de consequência pode trazer a premiação do “melhor da equipe”?
  • Medalhas, troféus, brindes fazem a diferença?
  • As pessoas são criadoras do seu próprio mérito?
  • As pessoas querem te conhecer melhor por qual propósito?
  • Como ignorar as emoções em um processo de seleção para ser imparcial?
  • Quais as consequências da competitividade dentro da equipe?
  • As boas ideias são realmente das pessoas que dizem ser “donas” delas?

Para merecer, você precisar acreditar. O mundo é dividido em dois lados, um farto e um escasso e você escolhe em qual deles você quer viver. É difícil seguir junto, você não quer atrapalhar ninguém, você apenas quer fazer o seu e fazer o que tem que ser feito. Ninguém está aqui para julgar, apenas para anotar os fatos porque elas confiam e se importam muito com as pessoas. Aliás, elas esperam que você dê o máximo de si, inclusive fazer coisas horríveis. Quanto menos emocional você for, mais forte e melhor você será. Aliás, as memórias podem ser muito dolorosas. No final, você irá agradecer a chance por ter uma vida melhor.

Pense:

  • Nós escolhemos ou somos escolhidos?
  • Nós somos líderes ou somos liderados?
  • Nós manipulamos ou somos manipulados?
  • Nós corrompemos ou somos corrompidos?

Onde há pessoas, há opiniões e onde há opiniões, mesmo baseado em dados, há emoções. Onde há emoções, a chance em cometer injustiças é inevitável. Viva com essa verdade inconveniente.

RENOVOU! Netflix confirma 4ª e última temporada de 3% - Nerd Break

É possível viver sobre a Gestão por Meritocracia?

Vale a pena assistir e deixar a sua crítica aqui também. Gostei muito deste seriado, uma forma diferenciada de olhar para a Gestão de Pessoas e refletir melhor sobre o sistema [utópico?!] de meritocracia.

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Inspire Qualidade é um método de Incentivo, Treinamento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão de Cartórios, de forma contínua e sustentada. Foi desenvolvido em 2013 e atende Cartórios e organizações de todos os setores em todo o Brasil, criado e conduzido pela especialista Thais Ribeiro, Fundadora e Consultora da Íntegra Soluções Empresariais.

Thais Ribeiro é Administradora especialista em Programas de Excelência em Gestão. Criadora do Programa Inspire Qualidade. Atua há mais de 15 anos com Consultoria Empresarial, Normas Técnicas, Mudança de Cultura Organizacional, Análise e Desenvolvimento Comportamental. Mestranda em Consultoria Organizacional pela UMSA – Buenos Aires/Argentina. Pós-graduada em Gestão, Inovação e Competitividade. Extensão em Propriedade Intelectual. Empreteca. Psicohipnoterapeuta. Programadora Neurolinguística. Realizou mais de 5 mil horas de treinamentos sobre Empreendedorismo, Inovação, Startups, Gestão, Normas Técnicas, Direito, Marketing, Psicologia, Hipnose, PNL, Coaching e outras ferramentas com os melhores do mundo. Contato: thais@inspirequalidade.com.br

7 Lições do Livro Como fazer amigos e Influenciar pessoas

Dale Carnegie foi um escritor e orador norte-americano (1888-1955), reconhecido mundialmente pelos seus best-sellers como “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas” e “Como Evitar Preocupações e Começar a Viver”.

Dois livros que recomendo muito a sua leitura. Descobri essa preciosidade há alguns anos e fez toda a diferença em minha vida. Todos sabem que sou introspectiva e matinha na minha mente a ideia de quem influenciar pessoas só seria possível através de “se expor” aparecendo, se comunicando verbalmente, criando videos e tudo mais.

Quando fiz a leitura desse livro, um meteoro caiu sobre a minha cabeça. Quem disse que só tem uma única forma de influenciar pessoas? Quem disse que bons amigos é representando por quantidade, ou por likes, ou por curtidas e participação em lives?

Tudo é possível dentro da sua própria essência. Por isso eu uso muito os canais indiretos para expressar a forma como atuo, transmitindo conhecimento e disseminando boas práticas para as pessoas interessadas em Gestão com Qualidade. Redes sociais e o Blog é o formato que me deixa mais confortável em me comunicar com você.

Tenho recebido muito reconhecimento e mensagens para continuar agindo assim, pois o meu propósito esta sendo atingindo, passo a passo, pouco a pouco, de forma humanizada, ajudando pessoas a mudarem sua mentalidade perante a Gestão. Isso não tem preço!

E por que você não publica essas mensagens? Porque eu penso que se for de forma natural e pró-ativa, a mensagem chegará com mais sinceridade. Quando buscamos marketing a todo custo, o essencial se torna invisível aos olhos.

Tudo foi possível depois que fiz a leitura desse livro, que é baseado na ideia de que maximizar o potencial humano é a chave do sucesso dos negócios, no qual retrata na prática alguns pilares fundamentais para relações humanas.

O que poucos sabem é que, antes de se tornar um renomado autor, o primeiro emprego de Carnegie, logo após a faculdade, foi como vendedor de bacon, banha e sabão da Armour & Companie. Nessa função, o jovem Dale tornou-se o maior vendedor da companhia nos Estados Unidos.

Depois desta experiência, Carnegie partiu para dedicar-se ao seu sonho: dar aulas e cursos sobre comunicação. Baseado em um desses cursos, Dale escreveu “Como Fazer Amigos e Influenciar Pessoas”, que aborda 32 princípios que podem ser aplicados em diversas situações da vida.

Hoje eu trouxe 7 lições que aprendi com a leitura desse livro, para poder lhe ajudar em seu desenvolvimento pessoal:

  1. Comece sempre de forma amigável – Inicie uma conversa com um sorriso no rosto e sempre repita o nome da pessoa pelo respeito e valorização que você possui com ela;
  2. Inicie e a conversa com pontos em comuns – Assim é mais fácil direcioná-la para uma melhor assertividade e empatia guiando para uma solução ou ideia de melhoria no final da conversa;
  3. Crie interesse e cative a pessoa com a conversa – Passe a mensagem de forma genuína, despertando interesse real pela importância do tema, compreensão e gerando uma conclusão envolvente;
  4. Toda conversa é uma oportunidade para treinar sua capacidade em ter empatia – Entenda o ponto de vista da outra pessoa, suas razões, pensamentos e atitudes. Entenda sua expectativa, esteja disposta a ouvir, sem julgamentos;
  5. Onde há discussão, não há comunicação – Apenas ruído e más vibrações. Aprenda a dialogar, observe os fatos e se preciso for, peça ajuda a outra pessoa para verificar de forma imparcial o acontecido;
  6. Reconheça seu erro rápido e enfaticamente Admita seu próprio erro sem demora e com entusiasmo. Não justifique. Quando fazemos isso, aliviamos a sensação de culpa e atitude de defesa, ajudando a resolver o problema rapidamente;
  7. Incentive a outra pessoa falar com sinceridade – Procure primeiro compreender para depois ser compreendido. Ouça com atenção, sem críticas, julgamentos ou condenação. Faça um elogio honesto e sincero.

Um livro importante para você melhorar a sua capacidade em conectar com pessoas e melhorar a sua comunicação de forma mais assertiva, sincera e empática.

Se eu te dissesse que a minha meta agora é apenas saber se estou cumprindo meu propósito de vida com o meu trabalho através do que exponho nas redes sociais, no blog e na forma como atuo nas mentorias, fazendo o máximo de esforço em ser autentica nos conteúdos e na forma de trabalhar. Entretanto eu jamais pediria para você se inscrever no meu Instagram ou no meu canal do Youtube. Muito menos contratar um serviço meu que é diferenciado pelo valor agregado de forma humanizada.

Em vez disso, eu presumo que se você está curtindo meus post ou assinou meu blog ou Youtube, porque você gosta de desenvolvimento pessoal aplicado a Gestão com Qualidade, para poder te ajudar na vida com novas ideias e insights práticas. Novas oportunidades surgirão desta postagem!

Como dizia Freud: dentre as fontes de infelicidades do ser humano, a principal delas é aquela causada por outras pessoas.

Autoreflexão e autoconhecimento com qualidade são as bases para um futuro melhor. Inspire-se nesse livro também!

Gostou das dicas? Foram úteis para você? Então deixe sua avaliação nas estrelinhas e me envie um comentário, estou aguardando!

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Inspire Qualidade é um método de Incentivo, Treinamento e Educação para a Melhoria da Eficiência da Gestão de Cartórios, de forma contínua e sustentada. Foi desenvolvido em 2013 e atende Cartórios e organizações de todos os setores em todo o Brasil, criado e conduzido pela especialista Thais Ribeiro, Fundadora e Consultora da Íntegra Soluções Empresariais.

Thais Ribeiro é Administradora especialista em Programas de Qualidade e Desenvolvimento Humano. Criadora do Programa Inspire Qualidade. Atua há mais de 15 anos com Consultoria Empresarial, Normas Técnicas, Mudança de Cultura Organizacional, Análise e Desenvolvimento Comportamental. Mestranda em Consultoria Organizacional pela UMSA – Buenos Aires/Argentina. Pós-graduada em Gestão, Inovação e Competitividade. Extensão em Propriedade Intelectual. Empreteca. Psicohipnoterapeuta. Programadora Neurolinguística. Coaching. Realizou mais de 5 mil horas de treinamentos sobre Empreendedorismo, Inovação, Startups, Gestão, Normas Técnicas, Direito, Marketing, Psicologia, Hipnose, PNL, Coaching e outras ferramentas com os melhores do mundo. Contato: thais@inspirequalidade.com.br

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